O ideal é que haja uma avaliação com o médico endocrinologista (especialista em doenças da tireoide) antes da cirurgia.

Em geral, após 15 dias o paciente já se sente muito confortável para realização plena de suas atividades habituais, exceto aquelas que demandam esforço físico abdominal.

Reposição de polivitamínicos é sugerida nos guidelines nacionais e internacionais após a cirurgia para evitar complicações como queda de cabelo, quebra de unhas, anemia, deficiência de vitaminas.

Estudos recentes mostram que a perda de peso após 3-5 anos são bem semelhantes. A diferença é que o Bypass é mais recomendado para pacientes com diabetes de difícil controle ou pacientes com doença do refluxo.

Isso pode acontecer. Mas não é frequente. Principalmente quando há acompanhamento endocrinológico e nutricional durante todo período.

O risco de trombose se dá pela OBESIDADE e não pela cirurgia. Para evitar, fazemos uso de meia de compressão elástica, estimulamos o paciente a caminhar o máximo possível e utilizamos uma medicação que evita trombose.

Fístula é quando há um vazamento na costura (anastomose). Na maior parte das vezes ela não acontece. E quando acontece, em sua maioria dos casos é passível de resolução sem necessidade de nova cirurgia. Para prevenir, deve seguir a risca as orientações pós operatórias do cirurgião e do nutricionista.

Dumping é causada pelo alimento esvaziado rapidamente para o intestino. Na maioria das vezes é autolimitada. Ingesta de água e deitar-se podem ajudar a passar os sintomas.

É possível sim. Se há complicações do refluxo (grau mais avançado) o melhor seria a realização do Bypass gástrico.

Em geral, após 30 dias.

Palpitação, suor excessivo, pressão baixa, sensação de desmaio, pele do rosto vermelha.

Tema bem controverso, mas há trabalhos que mostram que num paciente que já apresenta sinais de refluxo grave, o Sleeve pode piorar sim.

Não. Há um risco de desenvolver pedra na vesícula após a cirurgia, devido técnica cirúrgica e devido a perda de peso, mas não é uma regra a necessidade de retirada da mesma.

Não. Melhor fazer avaliação cardiológica, para que o especialista possa suspender a medicação. Apesar dessa orientação, sabemos que quase 80% dos pacientes hipertensos deixam de tomar essas medicações devido controle dos níveis de pressão após cirurgia.

Não há mais limites de idade para tratamento cirúrgico. Em pacientes idosos, a cirurgia é comprovadamente segura desde que haja adequada avaliação do médico do idoso (geriatra).

Não há uma padronização para esta recomendação. De um modo geral não recomendamos doação de sangue em pacientes que foram submetidos à Bypass gástrico. E aqueles submetidos a Sleeve recomendamos que aguardem pelo menos 2 anos para adequada estabilização da perda de peso.